Uma história sobre a melancolia da vida e a certeza da morte, vista pelos olhos, sentida pelos pensamentos e ouvida pela música do compositor português João Domingos Bomtempo.
"Não é que a vida valha pelo que dela fazemos ou pelo que nela fazemos, a vida vale pelo que não deixamos que ela nos faça. A vida de um homem vale tanto mais quanto mais ele conseguiu contrariar a própria vida, contrariar com uma linguagem a liberdade da alma e o destino da carne."
"Sim, porque a vida humana só existe enquanto se nega a si própria através da linguagem. O sentido da vida é destruir-se a si própria antes do fim, antes de ser dominada pela Natureza e pelo Tempo; uma luta de morte contra a sua liberdade."
Agora, vou deixar-te onde te encontrei: na Biblioteca Municipal de Sintra.
Natureza Morta
Autor: Paulo José Miranda
Edição: Círculo de Leitores
Ano de Edição: 2000
ISBN: 972-42-2209-8
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