Nasceu nas minhas mãos, rosada e a respirar! O primeiro fôlego, o primeiro choro, o primeiro toque, o primeiro olhar.
(O meu primeiro parto...)
Ainda não tem nome, e talvez isso não seja importante. A sua existência é tudo.
A mãe, em sofrimento e em esforço, logo descansou e sorriu.
O pai, com temor, logo a acarinhou e sorriu.
Se a Natureza não soubesse ser ela própria, o Homem não saberia como imitá-la. Resta-nos ir ao seu encontro.
Hoje... é Natal!
Foi o meu primeiro parto. Sem medo do instante, sem tempo para pensar. Seguindo cada momento, a cada instrução da minha "tutora". Até àquele instante, 23:14...
Ao cair nas minhas mãos, uma bebé rosada, viva, a respirar, tive medo de a deixar escorregar, de ser mais frágil que ela e não aguentar a emoção. Tudo parou, e relembrei os instantes anteriores, a rapidez com que tudo aconteceu, depois de tanta espera...
Sem epidural (a mãe não quis) ...
A episiotomia (para não rasgar) ...
Voltei ao instante presente, a novas instruções...
A saída da placenta (o antigo lar) ...
A episiorrafia (reconstruir o corpo) ...
Antes de sair, voltei a vê-la e peguei-lhe na mão. Tinha os olhos abertos, e voltou a ver-me.
Hoje... é Natal!
(O meu primeiro parto...)
Ainda não tem nome, e talvez isso não seja importante. A sua existência é tudo.
A mãe, em sofrimento e em esforço, logo descansou e sorriu.
O pai, com temor, logo a acarinhou e sorriu.
Se a Natureza não soubesse ser ela própria, o Homem não saberia como imitá-la. Resta-nos ir ao seu encontro.
Hoje... é Natal!
Foi o meu primeiro parto. Sem medo do instante, sem tempo para pensar. Seguindo cada momento, a cada instrução da minha "tutora". Até àquele instante, 23:14...
Ao cair nas minhas mãos, uma bebé rosada, viva, a respirar, tive medo de a deixar escorregar, de ser mais frágil que ela e não aguentar a emoção. Tudo parou, e relembrei os instantes anteriores, a rapidez com que tudo aconteceu, depois de tanta espera...
Sem epidural (a mãe não quis) ...
A episiotomia (para não rasgar) ...
Voltei ao instante presente, a novas instruções...
A saída da placenta (o antigo lar) ...
A episiorrafia (reconstruir o corpo) ...
Antes de sair, voltei a vê-la e peguei-lhe na mão. Tinha os olhos abertos, e voltou a ver-me.
Hoje... é Natal!
3 comentários:
Fizeste-me chorar sua monga mor! Recordei o meu em que também tu estavas lá, provavelmente com vontade de experimentares o que acabas de viver. Se por mero acaso ou por acordo mútuo se repetir comigo, quero que sejas tu a "tutora".
♥ anadosol ♥
Também ainda me lembro do meu ... não foi tão romântico. A mãe tinha 16 anos, já lá chegou com 8cm de dilatação, apesar de querer, não teve direito a epidural ... desistiu de fazer força enquanto chorava compulsivamente dizendo que não queria mais... o pai (não havia!!!). Foram usados forçeps ... foi desgastante para todos!
A criança ... linda, perfeita, parecia sorrir, estava viva apesar de tudo! A mãe não o quis ver, assinou os papeis para adopção!!!
ps- obrigado pelo convite!
Já cá cheguei e esta mensagem é lind, adorei!
Deve de ter sido um momento mágico e lindo.
Tenho pena que só hoje passasdos 5 meses saiba que tenahs tido essa experiência maravilhosa, acho que vai ser o parto que nunca esquecerás :O) sei que estou sempre a reclamar mas..já não te vejo há bué... a ver se nos encontramos então no dia 18 de Maio, aí o bébé é outra.. :p lol beijinhos Gdes
Carina
vou cortar o cabelo! Hoje estou que nem posso preciso de massagens alavar a gadelha e ver-me livre das pontas espigadas para não falar do rabo de cavalo que já não suporto.. porque tenho o cabelo enorme.. :p beijinhossss
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