Nos últimos anos, a Consoada não tem trazido grandes surpresas.
A família toda reunida. O jantar. Comer o mínimo de bacalhau e couves (batatas já evito numa regular basis - fazem sono, e eu já durmo muito), para deixar espaço para provar todas as sobremesas.
Depois, enquanto os adultos (recuso-me a passar para esse estatuto) vão à missa do galo, as crianças (eu, eu, eu!!!... mas, no geral, dos 2 aos 32 anos...) ficam a ver a programação natalícia da TV portuguesa.
Isto tudo, aguardando a meia-noite, para o revelar dos embrulhos.
A família toda reunida. O jantar. Comer o mínimo de bacalhau e couves (batatas já evito numa regular basis - fazem sono, e eu já durmo muito), para deixar espaço para provar todas as sobremesas.
Depois, enquanto os adultos (recuso-me a passar para esse estatuto) vão à missa do galo, as crianças (eu, eu, eu!!!... mas, no geral, dos 2 aos 32 anos...) ficam a ver a programação natalícia da TV portuguesa.
Isto tudo, aguardando a meia-noite, para o revelar dos embrulhos.
Só que este ano foi diferente.
A minha sis lembrou-se de fazer uma adaptação do teatro «nicolau-iano», para a única e verdadeira criança, a little Sofi, que ainda pode acreditar no Pai Natal. A chaminé estava ocupada, por isso a entrada era pela porta. Ora, ora, mas primeiro, era preciso vestir o "fato". E rápido, já era quase hora (de ir para a cama... já estavam todos com sono). E, ia ela a sair disparada, quando da minha boca saíram palavras que ainda se me arrependem na língua, especialmente agora que vi as fotos (só eu e os participantes, ninguém mais terá acesso... espero).
- "Não devias ser tu a sair, ela vai logo reparar que falta a mãe..." Que falta de auto-controlo!
E a resposta, logo pronta.
- "Ok, então vais tu!"
Errhhh... Isto era dirigido a mim, actriz* de gema.
A minha sis lembrou-se de fazer uma adaptação do teatro «nicolau-iano», para a única e verdadeira criança, a little Sofi, que ainda pode acreditar no Pai Natal. A chaminé estava ocupada, por isso a entrada era pela porta. Ora, ora, mas primeiro, era preciso vestir o "fato". E rápido, já era quase hora (de ir para a cama... já estavam todos com sono). E, ia ela a sair disparada, quando da minha boca saíram palavras que ainda se me arrependem na língua, especialmente agora que vi as fotos (só eu e os participantes, ninguém mais terá acesso... espero).
- "Não devias ser tu a sair, ela vai logo reparar que falta a mãe..." Que falta de auto-controlo!
E a resposta, logo pronta.
- "Ok, então vais tu!"
Errhhh... Isto era dirigido a mim, actriz* de gema.
E começou o improviso. Para começar, as "coisas" para vestir. Calças vemelhas da tia, cintadinhas e afuniladas. Casaco vermelho da tia, com botões douradinhos e enchumaços nos ombros. O cinto da prima, fashion, daqueles grossos, mas sem casas para apertar - ajusta-se e pronto, nunca cai... A almofada a fazer de barriga - a parte boa (a minha ainda não consegue chegar ao ponto necessário). A barba, um aglomerado de algodão unido por fita-cola, que não fazia comichão nenhuma. Ah, e o barrete, esse verdadeiro, vermelho com pompom na extremidade.
Depois, a entrada triunfante. Riso geral. Incluindo eu, mas excluindo a Sofi, que se agarrou ainda mais ao colo do Avô. Falar foi difícil, mais uma vez a falta de auto-controlo. Mas sairam... uns guinchos, em vez de um contralto. E lá comecei a distribuir as caixas e pacotes, enquanto a barba caia e o barrete me tapava os olhos (fenómeno recorrente). Essa parte não correu mal, mas tive ajuda.
E, no final da brilhante actuação*, a Sofi ainda me disse adeus, mas ainda a medo.
(Mas onde andava a tia Rita? Desapareceu... Na casa de banho, claro! Ai, essa bexiga...)
Quando reapareci, ainda a cuspir algodão, a Sofi veio ter comigo, e na sua fala linda de 2 anos, consegui ouvir que o Pai Natal tinha lá estado e tinha deixado as prendas :) Hehe, correu bem!
Depois, a entrada triunfante. Riso geral. Incluindo eu, mas excluindo a Sofi, que se agarrou ainda mais ao colo do Avô. Falar foi difícil, mais uma vez a falta de auto-controlo. Mas sairam... uns guinchos, em vez de um contralto. E lá comecei a distribuir as caixas e pacotes, enquanto a barba caia e o barrete me tapava os olhos (fenómeno recorrente). Essa parte não correu mal, mas tive ajuda.
E, no final da brilhante actuação*, a Sofi ainda me disse adeus, mas ainda a medo.
(Mas onde andava a tia Rita? Desapareceu... Na casa de banho, claro! Ai, essa bexiga...)
Quando reapareci, ainda a cuspir algodão, a Sofi veio ter comigo, e na sua fala linda de 2 anos, consegui ouvir que o Pai Natal tinha lá estado e tinha deixado as prendas :) Hehe, correu bem!
_____...HO Ho Ho... Até para ano!... E portem-se bem!
Para terminar este «conto de Natal», apenas duas notas...
1 - Não há cá acordo ortográfico! (ver *s espalhados)
1 - Não há cá acordo ortográfico! (ver *s espalhados)
2 - Para o ano não me apanham. Preventivamente, coso a boca.
4 comentários:
Gostava de ter visto isso, não há pic da titia vestida de mãe natal?!
Beijinhoss
Há, e estou tentada a pregar uma partida ao Pai Natal! eeheheh
Depois, se ele quiser, pode nao me dar prenda... Ah,... pois... já aconteceu! Portei-me mal de novo!
Beijas
Hummm... Grrrrr...
Acho que é mal geral, Ritola:P
Cmg passa-se o mesmo...A sensação de que nada supera os natais da infância é irremediável...
Beijoca
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